Árvores Frutíferas do Cerrado e a Sustentabilidade

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Thiago Jesus R. Dos Santos, Rosangela Zampero

Resumo

O Marolo (Annona crassiflora Mart.) e o Pequi (Caryocar brasiliense Camb.), são espécies nativas dos Cerrados brasileiros, tradicionalmente utilizadas pelos habitantes dessas regiões do país na indústria caseira e na medicinal popular, destacando – se por possuírem coloração, aroma e sabor bem intensos. Estudos apontam que os extratos etanólico e aquoso de casca de pequi e extrato etanólico de semente e casca de araticum, possuem excelente capacidade de sequestrar radicais livres, além de possuírem elevado valor nutricional, sendo este superior ao de algumas frutas mais cultivadas e consumidas no país. O objetivo do trabalho consiste ressaltar a importância de conhecer e discutir em ambiente escolar sobre a preservação do Cerrado e das espécies frutíferas nativas desse bioma. Os resultados obtidos através da pesquisa com alunos de uma escola Municipal de Varginha – MG demonstram que há pouco conhecimento sobre os excelentes potenciais dessas espécies. Espera-se que o trabalho em questão, resgate a cultura das frutas nativas do Cerrado, possibilitando a valorização dessas espécies através da divulgação e conscientização do uso de práticas sustentáveis.

Palavras-chave

Marolo. Pequi. Sustentabilidade.

Introdução

O Cerrado é uma formação savânica que corresponde 23,1% do território brasileiro, abragendo os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Bahia e Minas Gerais, ocupando aproximadamente, 50% do território. Estende- se ainda em algumas porções do Maranhão, Piauí, Rondônia e São Paulo (SILVEIRA, 1989 apud SOARES, 2009).

O uso da terra no Cerrado, só começou a contribuir com a produção de alimentos a partir dos anos 60, com a transferência da capital federal do Rio de Janeiro para Brasília. Atualmente essa região contribui com 25% da produção nacional de grãos alimentícios e 40% do rebanho bovino no país (AVIDOS; FERREIRA, 2000).

Segundo Klink (2005), cerca da metade de 2 milhões de km² do cerrado já foram desmatados e transformados em pastagens plantadas. O autor enfatiza que as áreas de conservação ambiental, cerca de 33.000 km², é insuficiente comparada com o uso da terra nesse bioma.

As espécies frutíferas nativas do Cerrado, ocupam lugar de destaque por apresentarem elevados teores de açúcares, vitaminas, proteínas e sais minerais, sendo utilizadas como matéria prima para produção de doces, geléias, sovetes, licores ou in natura. (SOARES et al, 2009). Porém, a rica biodiversidade desse bioma é um pouco menosprezada( MENDONÇA et al, 1998 apud KLINK, 2005).

A intenção do presente estudo consiste em ressaltar a importância de conhecer e discutir em ambiente escolar, sobre a importância da preservação dos Cerrados brasileiros. Buscaremos através da divulgação, resgatar a cultura das frutas nativas na região e conscientizar os alunos sobre a importância do uso de práticas sustentaveis para garantir o desenvolvimento econômico, social e ambiental dos recursos naturais desse bioma.

1. Referêncial Teórico

A expansão de áreas destinadas a pastagens, plantio de oleaginosas e a produção ilegal de carvão com madeira nativa, vem ameaçando a biodiversidade florística e faunística dos Cerrados brasileiros. Devido a prática dessas atividades, o uso de queimadas é comum para a limpeza do terreno, um grave problema a ser combatido, já que as características físicas da vegetação do cerrado proporcionam uma propagação rápida e devastastadora do fogo por vários hectares de mata nativa.

Desta forma, espécies frutíferas de interesse socioeconômico e socioambiental, como o Marolo e o Pequi, são eliminadas da natureza e perdem seu valor cultural fora das regiões do cerrado, mostrando-se necessário discutir sobre formas de preservação e valorização.

1.1 Marolo

 

A seguir serão apresentadas informações que possibilitem um melhor conhecimento sobre o Marolo arbóreo, como as características morfológicas da planta e dos frutos, a ocorrência no território brasileiro e a utilização dos frutos na gastronomia e na medicina popular. Buscando demonstrar o forte potencial apresentado por essa espécie.

1.1.1 Características, utilização e aspectos nutricionais

 

O Marolo (Annona crassiflora Mart.) é uma espécie arbórea nativa dos cerrados brasileiros, pertencente à ordem Magnoliales e à família Annonaceae. Em diferentes regiões, a fruta também é conhecida popularmente como araticum-do-cerrado, araticum-do-campo e pinha-do-cerrado (SOARES et al, 2009).

É uma árvore de porte médio, podendo atingir até 8 m de altura, com tronco tortuoso, revestido por uma casca áspera, resistente a ação do fogo (LORENZI, 1998 apud SOARES et al, 2009).

Sua ocorrência pode ser observada nos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Maranhão, Goiás, Tocantins, Pará, Bahia e Piauí (RIBEIRO et al, 2000 apud SOARES et al, 2009).

Essa espécie floresce durante os meses de outubro e novembro, as flores são geralmente solitárias, axilares, dotadas de pétalas carnosas de coloração verde-amarelada (LORENZI, 1998 apud SOARES, 2009). A frutificação se inicia em novembro, com maturação dos frutos concentradas entre janeiro e abril. Após o plantio, a produção dos primeiros frutos é de aproximadamente quatro anos (CARVALHO, 2002 apud SOARES et al, 2009).

Segundo Soares (2009), o fruto é subglobuloso, possuindo uma casca de coloração verde quando em desenvolvimento e marrom, quando maduro. Já a polpa é adocicada, podendo variar do branco ao amarelo.

A utilização dos frutos na culinária e na indústria caseira é tradicional entre os habitantes dos cerrados brasileiros. Além do consumo in natura, são várias as receitas que podem ser apreciadas com sabor dessas frutas, com destaque para os doces, sorvetes, geléias e licores ( SOARES et al, 2009).

Na medicina popular, a infusão das folhas do marolo e das sementes trituradas ajuda a combater a diarréia e induzir a menstruação (FERREIRA, 1980 apud SOARES et al, 2009), sendo utilizadas também no tratamento de picadas de cobra e contra afecções parasitárias do couro cabeludo.

O Marolo é um excelente complemento alimentar, cada 100g de sua polpa, apresenta 50 mg de vitamina A, 21 mg de vitamina C, 0,04 mg de vitamina B1, 0,07 mg de vitamina B2, 0,4 g de proteína, 52 mg de cálcio, 24 mg de fósforo e valor energético de 52 calorias. O teor de vitamina C dessa frutífera é menor em relação ás outras frutas nativas do cerrado, mas apresenta maiores teores de algumas frutas mais consumidas, como a banana (6,4mg) e a maçã (5,9 mg) (ALMEIDA et al, 1998 apud SOARES, 2009).

As sementes do Marolo foram estudadas por Baleroni (2002), ela enfatiza a importância do conhecimento da composição química das sementes, o que proporciona verificar se estas apresentam uma boa qualidade fisiológica. Ao se verificar os valores encontrados, os maiores valores de proteínas de algumas espécies frutíferas do cerrado, foram encontradas no Marolo arbóreo, apresentando: 121,028mg/g de prolamina, 141,080mg/g de glutelina e 237, 417mg/g de albumina.

Segundo Souza (2008), o Marolo já foi importante para alguns municípios da região, mas perdeu sua importância, cultural e econômica. O agrônomo João Afonso de Carvalho, citado na reportagem de Souza, ressaltou que dois dos animais responsáveis pela dispersão das sementes, o lobo guará e cachorro do mato, além do besouro que poliniza as flores, estão desaparecendo.

1.2 Pequi

 

A seguir serão apresentadas as características morfológicas do pequizeiro e de seus frutos, a ampla capacidade de utilização da planta em diversos setores comerciais, como farmacêutico, cosmético e na medicina popular, sua abrangência no território brasileiro e os seus aspectos nutricionais.

1.2.1 Características, Utilização e Aspectos Nutricionais

 

O Pequi (Caryocar brasiliense Camb.) é uma espécie arbórea nativas dos Cerrados brasileiros, pertencente à família Caryocaraceae (ARAÚJO, 1995 apud SANTOS, 2005). De acordo com a região pode ser conhecido como piqui, piquiá-bravo, amêndoa-de-espinho, grão-de-cavalo, só para ficar em alguns exemplos (SANTOS, 2005).
Essa espécie arbórea pode atingir até 10 m de altura, possuindo um tronco de casca áspera, rugosa e cinza escura, com raízes profundas e capacidade de desenvolvimento em solos rasos, pobre em nutrientes, minerais, e rico em teor de alumínio (DEUS, 2008).

Pode ser encontrado nos estados do Ceará, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, São Paulo, Tocantins e em cerca de 80% do território mineiro (ALMEIDA et al, 1998 apud SANTOS, 2005).

A floração do pequizeiro ocorre durante os meses de agosto a novembro, iniciando a maturação em meados de novembro, sendo encontrados até fevereiro (ALMEIDA et al, 1998; LORENZI, 2000 apud SANTOS, 2005).

Avaliado por Vera et al (2005) altura média dos frutos em Goiás foi de 5,8 cm e o peso médio ficou em torno de 120g (SANTOS et al, 2005). O fruto está maduro quando a casca amolece, a coloração do fruto permanece sempre de cor de verde-amarelada (ALMEIDA et al, 1998).

Segundo Deus (2008), o pequizeiro é considerado uma espécie de grande interesse econômico. A autora atribui a ampla capacidade de utilização das partes da planta como, a casca, madeira, folhas, raiz, fruto e amêndoa, os fatores responsáveis por esse interesse sócio econômico pelo pequi.

Na culinária regional os frutos e os caroços de pequi são cozidos com arroz, frango e a extração dos óleos são utilizados em cosméticos e na produção de licores (ALMEIDA; SILVA, 1994 apud SANTOS, 2005).

Na medicina popular, é utilizado no tratamento de problemas respiratório; as folhas são adstringentes, além de estimular a produção da bílis. O óleo da polpa tem efeito tonificante, atua contra gripes, resfriados e no controle de tumores. A deficiência de vitamina A pode estar associada a problemas oftamológicos, o óleo do pequi por apresentar um ótimo teor de vitamina A, também é utilizado para sanar problemas de visão.

A casca do pequizeiro pode ser usada na tinturaria, por fornecer tinta amarelo-castanho (BRANDÃO et al, 2002 apud SANTOS, 2005). A madeira possui uma boa durabilidade e alta resistência, podendo ser utilizada na confecção de móveis, (ALMEIDA; SILVA, 1994 apud SANTOS, 2005). O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais) impede seu corte e comercialização da madeira no país (RIBEIRO, 2003; WERNECK, 2001 apud SANTOS, 2005).

Essa fruta é altamente rica em vitaminas A e se destaca entre as espécies frutíferas do cerrado em teores de vitaminas C, que é de 78,72 mg por 100g da polpa, sendo superior a laranja ( 40,9 mg. 100g) e limão (26,4 mg. 100g) (SANTOS, 2005).

1.3 Antioxidantes Naturais

 

As vitaminas atuam como antioxidantes naturais, com destaque para vitamina A, C e E (PIATTI, 2007 apud DEUS, 2008). Como antioxidante a vitamina A, restaura e constrói novos tecidos (LEONARDI et al, 2002; PIATTI, 2007 apud DEUS, 2008). A vitamina C atua na produção de colágeno, no tratamento de inflamações e protege a pele contra os raios ultra-violeta. (PIATTI, 2007 apud DEUS, 2008).

Um estudo sobre atividade antioxidantes naturais em algumas frutas do cerrado, dentre elas o Marolo e o Pequi, foi feita por Roesler et al (2007) para determinar a capacidade de sequestrar radicais livres, em extratos aquosos e etanólicos. A autora enfatiza que a capacidade de sequestrar radicais livres dos extratos etanólicos de cascas e sementes possuem uma excelente capacidade antioxidante.

1.4 Desenvolvimento Sustentável

 

Atualmente, a destruição dos ecossistemas, tem ocorrido de forma acelerada comprometendo a rica biodiversidade e o maior predador é o ser humano, que explora de forma errônea locais onde podem estar guardados segredos para sua saúde e proteção (AVIDOS; FERREIRA, 2000).

Desta forma, a divulgação do uso de práticas sustentáveis, vem de encontro com as necessidades de consicientizar sobre o uso racional, promovendo uma qualidade de vida mais justa (MELLO, 2002 apud DEUS, 2008), garantindo o desenvolvimento econômico, social e a proteção ambiental, sendo estes os três pilares interdependentes do desenvolvimento sustentável (LEFF, 2004 apud DEUS, 2008).

O Cerrado demonstra um excelente potencial a ser explorado de forma sustentável por apresentar uma rica biodiversidade e pelas utilizações, como as plantas medicinais e frutas nativas (REDE CERRADO, 2006 apud DOMINGOS, 2007).

Dentre as utilizações, recomenda-se o plantio do Marolo para a arborização de ruas estreitas, por ser uma árvore de porte médio (LORENZI, 1998 apud DEUS, 2008). Podemos destacar o plantio das espécies em áreas de proteção ambiental e reflorestamento, na recuperação de áreas degradadas e acidentadas (AVIDOS; FERREIRA, 2000), podendo ser empregadas também em programas de renda familiar (POZO, 1997 apud DEUS, 2008).

2. Metodologia

O estudo baseou-se na aplicação de um questionário para um público de 55 alunos do 3º ano do ensino médio de uma escola Municipal de Varginha – MG. A análise dos dados quantitativos foi realizada através de estatística descritiva simples, utilizando-se de gráficos. Através dos resultados obtidos da análise dos dados, foi aplicada uma palestra em sala de aula, buscando enriquecer o conhecimento dos alunos com as informações sobre as frutíferas da região e conscientizando sobre o uso de práticas sustentáveis.

3. Resultados e Discussões

Dos resultados extraídos do questionário, baseado no conhecimento prévio dos alunos sobre as duas espécies estudadas, verifica-se que 96,36 % dos alunos já ouviram falar sobre o Marolo e 43,63 % sobre o Pequi, 74,54 % disseram que já comeram algum prato da culinária que leve um desses frutos como ingredientes principais. Geralmente os frutos exercem uma significativa importância no complemento na renda familiar, 45,45% responderam que conhecem alguém que utilize esses frutos de alguma forma como fonte de renda. Como mostra o gráfico do perfil de conhecimento dos alunos abaixo:

Perfil de conhecimento dos alunos

Figura 1: Perfil de conhecimento dos alunos

Porém, os alunos demonstraram necessidades de maiores informações sobre os potenciais desses recursos naturais, apenas 23,63% conhecem o excelente valor nutricional dessas espécies e a utilidade que elas possuem na medicina popular, bastante difundida entre os habitantes dessas regiões. Apesar de 52,21% conhecerem alguma planta nativa dos Cerrados, apenas 21,81% sabiam que o Marolo e Pequi se incluem dentre essas espécies.

A relevância dessa discussão nos leva a entender que o conhecimento sobre os aspectos nutricionais e medicinais do Marolo e Pequi, ainda é deficiente. O ambiente escolar nos permite disseminar informações importantes para demonstrar a importância das espécies na cultura e na preservação dos Cerrados, formando cidadãos mais conscientes e conhecedores da cultura na região.

Conclusão

No universo da pesquisa realizada, podemos observar que a desvalorização e o pouco conhecimento sobre as espécies frutíferas dos Cerrados brasileiros, impossibilitam que elas conquistem novos mercados, sendo comercializadas apenas em feiras regionais e na beira de rodovias, abrindo espaço para as práticas agrícolas. Portanto, a divulgação se torna indispensável para que as pessoas conheçam melhor a planta e procure consumir mais, a partir do conhecimento dos benefícios nutricionais que os frutos possuem, garantindo a proteção e valorização das espécies.

Referências Bibliográficas

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  • BALERONI, C. R. S. et al. composição química de sementes das espécies florestais mamica-de-cadela (Brosimum gaudichaudii Trec), marolo arbóreo (Annona crassiflora Mart.), marolo rasteiro (Annona dióica St. Hil.), chichá-do-cerrado (Sterculia a St. Hil. Ex Turpin) e imbuia (Ocotea porosa (Nees) L. Barroso). Ciên. Agr. Saúde, Andradina, v. 2, n. 1, p. 28-32, jan./jun. 2002.
  • DEUS, T. N. de. Extração e caracterização de óleo do pequi (Caryocar Brasiliensis Camb.) para o uso sustentável em formulações cosméticas óleo/água (o/a). 2008. 75 f. (Disseratação)-Mestrado. Universidade Católica de Goiás, Goias, 2008.
  • DOMINGOS, D.C.C. Alternativa de uso sustentável do bioma cerrado através de práticas extrativistas e agro-extrativistas. [2007?]. Disponível em: <http://www3.mg.senac.br/NR/rdonlyres/evy425drv3bgm4wxblzlolxrwh6dr3y4lj2fknuvx4vwkgz5cs4tzooquyyrt6cogbifuwp4khbhtj/Diele%2BConcei%25e7%25e3o%2BCarvalho%2BDomingos%252e9.pdf> ; Acesso em: 06 nov. 2011.
  • KLINK, A. C.; MACHADO, R. B. A conservação do cerrado brasileiro. Megadiversidade, Brasília, v.1, n.1, jul. 2005. Disponível em: < http://www.conservation.org.br/publicacoes/files/20_Klink_Machado.pdf> Acesso em: 08 ago. 2011.
  • ROESLER, R. et al. Atividade antioxidante de frutas do cerrado. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, v. 27, n. 1, p. 53-60, jan./mar. 2007.
  • SANTOS, B. R. et al. Pequizeiro (Caryocar Brasiliense Camb.): uma espécie promissora do cerrado brasileiro. Lavras: Ed. UFLA, 2005.
  • SOARES, F. P. et al. Marolo: uma frutífera nativa do cerrado. Boletim Técnico, Lavras, n. 82,p. 1-17,Ed. UFLA, 2009.
  • SOUZA, M. de. Atividades resgatam importância do marolo. Jornal dos Lagos, Alfenas, p.13, 12 abr. 2008.
MINICURRÍCULO DOS AUTORES

THIAGO JESUS R. DOS SANTOS. aluno 3º ano do ensino médio de uma escola Municipal de Varginha – MG

ROSANGELA ZAMPERO. Ms. Sistema de Produção na Agropecuária

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