Desafios da Prática Pedagógica em Alunos com Déficit ou Transtornos de Aprendizagem sem um Laudo

Patrícia Kelly da Costa

Resumo
Um dos maiores desafios da escola é promover a inclusão dentro de um processo de aprendizagem onde todos adquiram e desenvolvam habilidades e competências, sobretudo as crianças que tem dificuldades de aprendizagem. Com base nesse desafio, o presente trabalho analisará e investigará as dificuldades da prática pedagógica em alunos com déficit ou transtornos de aprendizagem sem um laudo e mostrará possíveis procedimentos metodológicos que contribuem para o processo de aprendizagem desses alunos. A pesquisa buscará fundamentar tal objetivo com base em autores que versaram a respeito do tema, entre os quais destacamos Carvalho (2004) e Lockmann (2013), a fim de mostrar que as reais causas que impedem o desenvolvimento cognitivo, bem como as dificuldades da práxis dos professores durante o processo de escolarização do educando com déficit e transtorno de aprendizagem se encontra na falta de laudo médico.
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Contribuições do Ensino Híbrido e da Neurociência para o Processo de Ensino Aprendizagem

*Daniela Navilli de Arauna
**Antônia Regina Franco
***Adriano de Oliveira Beserra

Resumo

Este artigo propõe uma reflexão acerca do que é possível observar nos estudantes de hoje, revelando a importância das adaptações curriculares para o sucesso das aprendizagens, e que cada estudante é único e precisa ser visto dentro de suas particularidades, e dessa forma propor uma educação com condições de construir conhecimento de forma consciente e significativa, uma educação para todos. Para compreender melhor o processo de ensino aprendizagem a neurociência aplicada à educação, junto com outras vertentes ajudam a despertar a curiosidade e o interesse de como esse estudante aprende e como tudo isso fica guardado na memória e nas conexões cerebrais. É importante ressignificar os conhecimentos e abrir espaço para a contribuição da neurociência e a adequação para o ensino híbrido, utilizando esses novos recursos, acompanhamentos e adaptações curriculares para a aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes com dificuldades de aprendizagem.

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O psicopedagogo na visão do docente no cotidiano escolar: um estudo com docentes no Rio de Janeiro

Prof.ª Drª Marcia Pinto Bandeira

Resumo
O trabalho busca objetivamente saber a representação do psicopedagogo, no cotidiano escolar, no discurso do corpo docente institucional. Para chegarmos a essa representação optamos por metodologias qualitativa e interpretativa, inserindo-se em uma tradição hermenêutica. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, com sujeitos definidos como “genéricos” representando o corpo docente. Esses dados foram trabalhados através da técnica de análise de discurso, na linha teórica de MAINGUENEAU (1989) com um trabalho paralelo de historicização da psicopedagogia e do papel do psicopedagogo no cotidiano escolar. Vimos, portanto que o psicopedagogo, não conta legalmente com nenhum tipo de obrigatoriedade da sua presença na instituição escola, porém, suas atribuições e área de ação são de um relativo conhecimento dos professores. Professores que os veem como um aliado no processo de aprendizagem escolar, que não percebe seu trabalho como algo posterior as dificuldades, mas, que junto aos professores buscam estratégias para de melhorar o processo educativo, ou melhor, pedagógico na escola. Considerando tanto o lado cognitivo como o comportamental do aluno, transformando o processo de aprendizagem em algo mais prazeroso.

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Editorial

Editorial Revista Científica Aprender Número VII

A Revista Científica Aprender publica sua sétima edição depois de algum tempo de inatividade. Temos artigos sobre Educação e Psicopedagogia, campos que compõem a área de atuação da Fundação Aprender, que, com esta iniciativa, cumpre com sua missão institucional, qual seja a promoção humana pelo conhecimento.
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Educação Emocional, Pressupostos para a Escola e a Sociedade Pensarem na Perspectiva da Inteligência Emocional

*Rosimara Gomes da Silva
**Humberta Gomes Machado Porto

Resumo
A Educação é a esperança de transformação de uma sociedade e a principal ferramenta para o desenvolvimento do ser humano. Partindo do pressuposto de uma sociedade emocionalmente instável, enraizada na técnica e que ignora as dimensões emocionais do indivíduo e um acentuado desequilíbrio entre razão e emoção, a Educação Emocional aplicada na escola torna-se uma ferramenta necessária para a formação integral do aluno. Um passo relevante para a solução dos problemas que assolam a humanidade seria reconhecer e dominar os próprios sentimentos e enxergar o outro. O objetivo deste artigo é apresentar ideias para pensar a escola a sociedade sob a perspectiva da inteligência emocional e a adoção de métodos e estratégias para as instituições educacionais desenvolverem nos alunos aptidões emocionais. A metodologia empregada foi a pesquisa bibliográfica, centrada nas obras de Daniel Goleman (2012), e Howard Gardner (1995), com contribuições de Edgar Morin (2000), Rui Canário (2006) e a teoria de Henri Wallon( 2016 ). A revisão bibliográfica demonstrou que elevar as competências emocionais como: autoconsciência, autocontrole e empatia, possibilitará ao educando saber lidar com sentimentos de raiva, frustração, medo e outras emoções perturbadoras e aflitivas, presentes no cotidiano e contribuirá para à aprendizagem na escola e, consequentemente, para uma cultura de paz na sociedade.

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Mova-se para Aprender: Relato Psicopedagógico no Ensino Fundamental II

Samantha Rosa de Paula

Resumo
Este artigo trata-se de um relato de experiência desenvolvido com um grupo de adolescentes do ensino fundamental II, com objetivo de observar por meio das brincadeiras direcionadas e discutidas em cada capítulo. Para realização do trabalho foram utilizados alguns autores Fernández (1991; 2001; 2012), Fonseca (2004), Piaget (1990) consagrados de grande importância que nortearam a teoria, o aprendizado com a prática, com grande ressignificação real das vivências dentro de uma Fundação, em Varginha. Entretanto é um momento único de aprendizagem para a Pós-graduanda em Psicopedagogia, possibilitando vivenciar o exercício da prática profissional associado aos conhecimentos teóricos em meio às dificuldades, entusiasmo, alegrias e aprendizados que valem a compreensão de prosseguir com determinação acreditando sempre que estamos em construção em busca do conhecimento.

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Psicopedagogia como Área de Conhecimento e de Pesquisa

Dagmar Fátima de Lima Damasceno

Resumo

A expansão desenfreada dos cursos de psicopedagogia correm o risco de caminhar por trilhas inaceitáveis pelo Código de Ética do Psicopedagogo já que as investigações científicas não estão sendo contempladas na formação deste profissional. Na área do conhecimento, a psicopedagogia precisa se firmar em bases sólidas, o que se faz por meio de investigações científicas e pilares básicos e consistentes, com o foco na formação pessoal do profissional. Para contribuir no processo de aprendizagem do outro é preciso compreender e investigar o seu processo de aprender. A identidade do psicopedagogo é dinâmica – constrói-se a partir de necessidades, crenças, culturas, compreensões teóricas e práticas. Como configurar um curso de formação em psicopedagogia com essa abrangência sem considerar as diversas áreas específicas para compreensão do sujeito aprendente?

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Análise do Papel do Ser-Ensinante em Relação ao Ser-Aprendente com Dificuldades Específicas de Aprendizagem

Raquel Brusamolin Kallas

Resumo
Buscou-se analisar o papel do ser-ensinante em relação ao ser-aprendente com dificuldades específicas de aprendizagem, partindo das realidades vividas no ambiente escolar. Esta reflexão foi embasada, principalmente, na psicopedagogia de Alicia Fernández. Com o advento do processo de inclusão nas escolas públicas e privadas, com o objetivo de oferecer oportunidade de todos à educação de qualidade, presenciou-se a ascensão da precisão diagnóstica das dificuldades dos aprendentes e a insegurança e ansiedade dos ensinantes. Esta realidade apontou, como tarefa para a Psicopedagogia, despertar, no ensinante, o desejo de compreender a nova realidade da escola. A Psicopedagogia considera o sujeito aprendente como um indivíduo único, com estruturas distintas, buscando escutar, investigar, interagir, propor reflexões, explicitar conflitos e trabalhar muito para fortalecer vínculos positivos entre o sujeito e o conhecimento. Neste processo, o profissional admira, sofre e frustra-se, mas acredita no poder da transformação, que pode acontecer quando intervém com segurança e responsabilidade.

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