Editorial

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Car@s leitor@s:

No mês da Primavera, nasce o novo número da Revista Científica Aprender, uma iniciativa da Fundação Aprender para a divulgação de movimentos de pesquisar, aprender e ensinar nos campos do Meio Ambiente, Direito e Educação, agora em sua terceira edição.

No contexto do Meio Ambiente temos, neste novo número, dois artigos interessantes: Larissa Marinho Castro, Dalmo Arantes de Barros e Alexandre A. Spadoni Pereira são autores de “Monitoramento de águas superficais em área de exploração de bauxita, no planalto de Poços de Caldas, Minas Gerais”, onde uma interessante análise dos impactos ambientais sobre os recursos hídricos foi gerada pela utilização de um banco de dados do monitoramento ambiental contínuo fornecido pela Companhia Brasileira de Alumínio, considerando parâmetros próprios da legislação pertinente ao tema, que dispõe sobre a classificação das águas.

O outro artigo focado no meio ambiente é o de Danieli Veleda Moura, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Fundação Universidade Federal do Rio Grande, do Rio Grande do Sul. Intitulado “Educação ambiental popular: uma alternativa à crise ambiental na sociedade moderna”, aborda uma questão interessante: a crise ambiental como uma crise social decorrente do sistema econômico global, onde a exploração desenfreada e o consumismo exacerbado levam a saturação da natureza e, também, das relações sociais. A autora aponta como possível alternativa uma mudança na Educação, a partir dos pressupostos antropossociais da Educação Popular.

No campo do Direito, “Pedagogia no Ensino Superior: uma reflexão inicial”, de Elaine Soares de Amorim, Pedagoga das Faculdades Promove de Minas Gerais e da Faculdade de Direito Promove, atuando nos Cursos de Administração, Comunicação Social e Direito, é um artigo que apresenta a visão de uma pedagoga refletindo sobre a importância da inserção deste profissional no contexto da Educação Superior para o melhor desenvolvimento da prática docente com adultos, elucidando o conceito de Andragogia, nem sempre lembrado e estudado como deveria.

O artigo seguinte, de Rachel Geralda Fausta Luciano, “Possibilidade de se deferir tutela antecipada em ações possessórias de Força Velha”, esclarece a tutela antecipada como instituto que viabiliza os princípios da celeridade e efetividade processual, e discute que o seu cabimento deve se dar para todo e qualquer direito material dentro do procedimento comum, sendo uma medida de urgência que obedece aos parâmetros do processo constitucional moderno.

No campo da Educação apresentamos duas contribuições relevantes: a primeira, “Sucesso nas meninas, fracasso nos meninos: o papel dos contextos nos distúrbios de aprendizagem e gênero” de Janete Leony Vitorino, Historiadora pela Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, Psicopedagoga pela Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL e Graduanda em Psicologia pela Universidade do Vale do Itajaí. Em seu estudo, após realizar levantamento bibliográfico relacionando distúrbios de aprendizagem às questões de gênero nos contextos históricos, biológicos, sociais, educacionais, psicológicos e familiares, aponta que, em cada contexto mencionado, meninos e meninas atravessam processos que os diferenciam. Sendo um estudo bibliográfico, apresenta dados relevantes que lançam perspectivas de caráter científico no campo das dificuldades de aprendizagem relacionadas às questões de gênero.
“Linguagem e infância: a literatura infantil no processo de desenvolvimento da criança pequena”, de Simone Alves Nepomuceno Lemos, Psicóloga Clínica, Mestre em Educação pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e membro do Núcleo de Pesquisa de Estudos e Pesquisas sobre a Criança (NUPEC- UFPB), é o outro artigo de Educação aqui publicado. Em síntese, apresenta a importância da literatura infantil para o desenvolvimento da criança, partindo da concepção ampliada da linguagem, especificando a sua característica como constituidora do sujeito histórico, cultural e social e a concepção da infância enquanto categoria social, utilizando arcabouços teóricos de Vygotsky (1994) e Bakhtin (2000), além de outros autores. Destaca que a contação e o reconto de histórias de literatura infantil se revela como atividade interativa e potencializadora da linguagem da criança, como espaço possível de constituição do sujeito autor e aprendente, que tantos de nós almejamos ver sendo desenvolvidos em nossa contemporaneidade.

A equipe de profissionais da Fundação Aprender e do Conselho Editorial fica feliz com mais este número publicado e continuamos a contar com a participação e divulgação de nossos leitores, de alunos e professores da Fundação Aprender, além da comunidade acadêmica em geral.

A Revista Científica Aprender cresce e afirma-se no cenário da produção e divulgação do conhecimento em nosso tempo com estas parceiras.

Saúde e paz para tod@s e até nossa próxima edição.

Setembro de 2009,

Professor João Beauclair.

Editor da Revista Cientifica Aprender, Escritor, Arte-educador, Psicopedagogo, Mestre em Educação, Professor convidado por diversas instituições nacionais e internacionais para aulas em cursos de Pós-graduação nas áreas de Educação, Psicopedagogia e Saúde. Membro do Conselho Editorial da Revista Reflexão e Ação, do Departamento de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado da UNISC Universidade Santa Cruz do Sul. Doutorando em Intervenção Psicossocioeducativa pela Universidade de Vigo, Galícia, Espanha. Conferencista e palestrante internacional sobre temas educacionais, motivacionais e psicopedagógicos em diversos eventos. Associado Titular da ABPp Associação Brasileira de Psicopedagogia.

Homepage: http://www.profjoaobeauclair.net/

Contatos: joaobeauclair@yahoo.com.br ou joao.beauclair@gmail.com

Curriculum Lattes disponível no seguinte link:
http://lattes.cnpq.br/3331453713583083

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